quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A reestreia de Tomb Raider em quadrinhos

Após uma longa espera, Tomb Raider finalmente volta a ser uma publicação mensal, agora sob propriedade da editora americana Dark Horse. A primeira edição chegou às prateleiras hoje e,
graças às maravilhas da distribuição digital (e cortesia da Eidos), eu já tive a oportunidade de conferir.

Embora seja apenas a primeira parte de um arco intitulado Season of the Witch ("Temporada da Bruxa"), já temos mais baixas dentre os poucos sobreviventes do Endurance. Difícil prever o rumo que a história vai tomar, então o negócio agora é fazer o possível para acompanhar.

Aproveitando a deixa, assim como acontecia com os quadrinhos da Top Cow, ao que tudo indica a Dark Horse também é adepta de capas variantes. Ao lado, a variante exclusiva da Forbidden Planet para a edição #1.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

(Últimos?) Reflexos de Lara

Último sábado de fevereiro marca, também, a última montagem baseada nas artes de Lara Croft: Reflections. Ao meu entender, o jogo ainda não está disponível em todos territórios, mas alguns fãs que conferiram o jogo postaram algumas screenshots nos fóruns.

Cada "modelito" corresponde à uma classe diferente para Lara Croft no jogo. Não tenho certeza dos efeitos de cada classe, mas o curioso é que as screenshots só mostram 10 delas. Três das roupas que usei nestas montagens não estão entre elas, então elas podem ser DLC – afinal, o jogo é free-to-play –, ou de outro tipo de carta no jogo. 

Esta é a relação (preliminar?) das classes, de acordo com as montagens aqui no blog:
  • Fev 01: Marskman, ???, Treasure Hunter
  • Fev 08: ???, Adventurer, Grenadier
  • Fev 15: Gunner, Mountaineer, Hunter
  • Fev 22: ???, Bodyguard, Scout
A décima classe, não poderia faltar, é a Archaeologist, com o figurino neoclássico de Guardian of Light. (Mas, para todos os efeitos, ela pode ser vista na postagem de revelação de LCR).

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Conto: Afterlife

Não quero dizer que me arrependo de trazer esse conteúdo para o blog, mas sim. Afterlife continua a história exatamente onde ela terminou em Deathmatch. Não é necessário ler nenhuma das duas, mas caso você não tenha absolutamente nada para fazer, arranje algo melhor antes de abrir esta postagem. Sério. Último aviso.

O texto original, escrito em inglês, tinha 2338 palavras. Conforme traduzia, tentava ajeitá-lo de forma a criar algo inteligível, mas não havia muito para ser salvo e, portanto, a nova contagem em 2288 palavras resulta num desperdício de bytes praticamente igual.

A minha intenção ao resgatar essas fanfics era de voltar a escrever, com uma meta de um conto por ano. Até esbocei alguns cenários para um terceiro conto, mas, para o bem de todos e para minha própria sanidade, talvez seja melhor que fiquem para sempre retidos em minha cabeça doentia.

Em uma anedota extremamente depreciativa, este conto, escrito originalmente 10 anos atrás, talvez esteja no mesmo nível do filme Resident Evil de 2010 que leva o mesmo subtítulo. Pode ser algo vinculado à palavra, ou, talvez, eu estava tão alto quanto a equipe da série. Pois bem, nunca saberemos...

[ * * * ]



Há poucos momentos, Lara sucumbiu à última armadilha de Sophia. Um túnel aquático subterrâneo conduzia a aventureira para um destino fatal. Após colidir inúmeras vezes nas estreitas passagens pelas quais a água escorria violentamente, Lara notou uma inescapável queda poucos metros à sua frente.

Sem qualquer superfície a seu alcance, para uma última manobra desesperada, Lara fechou os olhos e tentou se preparar mentalmente para o inevitável. Instintivamente abraçando suas pernas, assumindo uma posição fetal, ela sentiu a gravidade em ação. 

Durante quatro longos segundos, a realidade parecia suspensa. O outrora relaxante som de uma queda d'água pressagiava o impacto. Três metros abaixo da superfície, de alguma forma, seu pé esquerdo foi enredado por algas. Enfraquecida, machucada e, agora, presa.

Esperando manter o fôlego por tempo o suficiente, Lara apoiou seu pé direito no chão, próximo às algas, abaixou e propeliu-se em direção à superfície. Para sua felicidade, as algas que a prendiam romperam-se. Ao quebrar a superfície, respirou fundo e até tentou, porém não pôde enxergar adequadamente os arredores.

Sentindo as dores causadas no trajeto, ela vagarosamente se moveu pela água até sentir um desnível abaixo de seus pés. Ela seguiu o súbito declive até encontrar-se completamente emersa. Rapidamente sentou-se e retirou um kit de primeiros socorros de sua mochila, procurando atenuar seu sofrimento. Com mais calma, ela finalmente analisou a área circunjacente.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Clipe de Elevation

Remetendo à biografia original de Lara Croft, U2 figurava dentre as bandas favoritas da aventureira. E, curiosamente, o amor era recíproco: a banda chegou a usar imagens da personagem em uma de suas turnês. Quando Lara Croft: Tomb Raider finalmente saiu do papel, não existia escolha mais óbvia para o tema musical.

A MTV chegou a transmitir um especial sobre a produção do clipe, mas até hoje nunca localizei uma cópia do vídeo. Uma das versões do single, em DVD, acompanha trechos deste making of, portanto está na minha lista de aquisições futuras. 

Um factoide que eu posso revelar, entretanto, é que Angelina Jolie não pôde participar das gravações, portanto optaram por inserir o guitarrista Edge digitalmente em algumas cenas do filme. No final do clipe, quando ocorre a única cena presencial de Lara Croft, o rosto da dublê é engenhosamente escondido.

Acredito que pouquíssimas pessoas saibam – eu particularmente só fiz a descoberta quando adquiri o single alguns anos atrás –, mas Elevation toca, sim, no filme. Não a versão que todos conhecem, mas uma versão tão oficial quanto. Ouça e, instantaneamente, relembre a cena em questão.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Início

Sob o selo da editora Dark Horse, Tomb Raider começou com uma edição especial, em capa dura e não numerada, e distribuída exclusivamente para quem fez a pré-compra do jogo. Essencialmente, também é a primeira vez que as duas mídias são interligadas dessa forma: The Beginning é um prólogo para o jogo.

Lara chega a ser uma mera coadjuvante nessa história. O grande foco está em James Whitman, apresentador do programa Whitman's World. Apesar da audiência regular na última temporada, a rede havia aprovado a terceira temporada documentando a busca pelo reino perdido de Yamatai.

Roth que escolheu os integrantes da tripulação, e Whitman e sua equipe começam a entrevistá-los. Alguns fatos aleatórios são levantados nestas entrevistas iniciais. Grim e Roth navegam juntos há mais de 20 anos, por exemplo, e Reyes abandonou sua carreira como policial para poder vingar a morte de um parceiro e tornou-se mecânica quando começou a trabalhar com seu irmão.

Ao longo das entrevistas, Whitman recebe um telefonema dizendo que a emissora voltou atrás e cancelou a terceira temporada. Ele despacha sua equipe como se nada tivesse acontecido, mas Lara ouve outro telefonema, onde ele afirma que Yamatai pode ser uma mina de ouro e essa expedição vai acontecer, mesmo que ele tenha que arcar com as despesas.

A ex-esposa de Whitman está tomando o que pode da casa dele, ao saber que seu programa foi cancelado. Desesperado por dinheiro, ele pede para seu agente algumas peças que o museu de Londres havia emprestado à emissora. Ele tenta vendê-los, mas é emboscado por capangas do comprador e, para sua sorte, sobrevive pois Jonah Maiava chega para seu resgate.

Jonah explica que Roth sentiu que havia algo de errado e pediu-lhe que seguisse Whitman. De volta à Endurance, Alex surge pedindo um lugar para se esconder. Ele havia sido detectado invadindo bancos de dados do governo e sabia que Roth ia partir numa expedição em breve. Ao saber que a expedição estava em risco por falta de fundos, ele oferece uma alternativa: trapacear em jogos de azar online. 

Seu plano, infelizmente, também não rende frutos. Apesar de toda a fortuna da família Croft, Lara decide falar com Samantha Nishimura – amiga e colega de faculdade – ao invés: o tio dela já havia financiado aventuras anteriores de Roth. Ele concorda, desde que receba 60% dos espólios, e Sam decide acompanhar Lara.

A nova equipe de Whitman se forma ali: Samantha como a cinegrafista entusiasta e Lara como auxiliar de pesquisa. Sam começa as filmagens e encontra uma Lara incerta, que se julga irrelevante para o documentário. Sam afirma que Lara será importante um dia, apesar de ainda incrédula que as duas estão partindo em busca de Yamatai. Lara simplesmente comenta que a expedição mudará a vida deles para sempre...

Curiosidade: um dos colecionáveis do jogo é uma carta que Reyes escreve para sua filha Alisha, pedindo para que ela procure por um tal de Conrad Roth, pois ele é o pai que ela nunca conheceu. Nesta HQ, Alisha e Roth se conhecem, mas Alisha usa o termo "tio," sem saber que ele é seu pai.

(Ainda Mais) Reflexos de Lara

Conforme prometido semana passada, seguem outras três variantes de nossa heroína máxima vistas em Lara Croft: Reflections. A roupa central certamente foi inspirada por Adventures of Lara Croft. Dentre os arquivos que consegui existem mais algumas outras (uma está na barra lateral há bastante tempo, inclusive), então, possivelmente, postarei uma última montagem assim no próximo sábado.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Tesouros Ancestrais: Lara Croft no seu RPG

Esta é a primeira postagem referente à adaptações de Tomb Raider para sistemas de RPG. Como tal, achei que seria conveniente iniciar trazendo o conteúdo publicado pela extinta revista especializada Dragão Brasil.

A primeira aparição de Lara Croft ocorreu na edição n.35 – matéria de capa, inclusive –, em 1997. A publicação trouxe a ficha da personagem para uso nos sistemas GURPS e Storyteller, bem como Só Aventuras (posteriormente oficializado como Daemon). 

Anos mais tarde, a publicação inaugurou uma coluna chamada "Tesouros Ancestrais." O propósito da coluna era revisar os artigos mais populares, bem como readaptá-los para sistemas da época. No caso de TR, a edição n.75 trouxe o mesmo artigo, desta vez incluindo a ficha de Lara Croft para o sistema 3D&T, o que nos traz ao real motivo desta postagem.

Ainda no início dos anos 2000, quando eu definitivamente assumi a persona Treeble, eu era um dos editores do portal Página dos Defensores, uma página completamente dedicada ao sistema 3D&T (criado pelo editor da própria DB). Não demorou muito até eu tentar reunir as duas manias, mas essa adaptação, que escrevi com grande ajuda de William, editor e fundador da PdD, fica para um futuro bastante próximo...

Vale ressaltar também que eu não tenho nenhum contato com esse universo há muito tempo, mas acredito que quaisquer jogadores ou mestres que esbarrarem nesse conteúdo precisarão revisar as fichas, se pretendem utilizá-las em campanhas atuais.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

As muitas vozes de Lara Croft

As constantes mudanças na aparência de Lara Croft nunca passam despercebidas (as sutis e desnecessárias alterações na estrutura facial para a Definitive Edition, por exemplo), mas a voz de Lara também foi representada por diferentes atrizes ao longo dos anos:
  • Shelley Blond (Atlantean Scion)
  • Judith Gibbins (Dagger of Xian e Adventures of Lara Croft)
  • Jonell Elliot (The Last Revelation, Chronicles e Angel of Darkness)
  • Keeley Hawes (Legend, Anniversary, Underworld e Guardian of Light)
  • Minnie Driver (Re\Visioned)
  • Camilla Luddington (Tomb Raider)
Eu não seria capaz de nomear qual delas é a minha favorita; acho que todos os jogos possuem ao menos uma citação memorável que só carrega seu peso por causa do excelente trabalho desempenhado pelas moças. A primeira vez com a qual eu realmente me conectei com a personagem, porém, provavelmente foi através de Keeley Hawes em TRL.

Vale notar, entretanto, que, até o momento em que Keeley assumiu o papel, os jogos não contavam com uma quantidade significativa de diálogos (exceto, talvez, AOD), e isso somado ao número de jogos nos quais ela trabalhou resulta na voz que mais ouvimos como Lara Croft.

Eu também apreciei bastante o trabalho de Camilla em TR2013. Acho que, dentre todas as atrizes de voz, ela foi a que mais recebeu destaque. De qualquer forma, espero que possamos contar com ela por mais alguns anos. 

O portal Behind the Voice Actors é excelente para identificar vozes de personagens. Como um bônus extra, confira neste vídeo os talentos vocais dos principais personagens do reboot.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

(Mais) Reflexos de Lara

Aproveitando que nenhum outro blog ou site está postando qualquer tipo de conteúdo similar à este, segue mais uma montagem de Lara Croft: Reflections. Postarei mais uma no sábado que vem.

Nesta semana que se passou, cheguei à conclusão que não existe tanto material para render um set customizado para o TRCCG, portanto, de certa forma, cancelei a ideia original. Porém, isso não significa que eu não possa aproveitar essas fabulosas artes quando chegar a hora de reconstruir Egyptian Adventures e Urban Legends...

Listão Top Cow: Tomb Raider, parte 2

Eis aqui a segunda parte da relação de quadrinhos de Tomb Raider publicados pela editora Top Cow. A primeira parte relacionava as edições regulares. Como complemento, esta parte lista as edições especiais, a minissérie Journeys e, por fim, os crossovers dos quais Lara participou.

Guerra Monstro

Corrigindo uma postagem anterior, Monster War definitivamente corresponde ao maior crossover que contou com Lara Croft. Ao longo de quatro edições, Magdalena, Tomb Raider, Witchblade e The Darkness enfrentam figurões como Drácula, Frankenstein e Mr. Hyde.

Magdalena, tormentada por pesadelos que pressagiavam uma invasão de monstros, vai para uma construção em Londres. Naquela noite e naquele local – antigamente, uma igreja –, tudo começaria. O rastro de corpos e armadilhas deixa claro que nada parecia impedir o invasor, mas a cruz ainda lhe oferecia conforto.

Ela encontra Mr. Hyde quando ele está abrindo um caixão. Vlad Tepes levanta e vê a oferta de Hyde: sangue virgem. "Sangue santificado," Magdalena corrige. Ela triunfa sobre Drácula no confronto, mas é apunhalada pelas costas por Mr. Hyde. Drácula, então, tira o capuz da guerreira e bebe do seu sangue. Momentos depois, ela é encontrada por Lara e Dr. Jekyll, ainda viva.

Longe dali, à bordo de um avião sobre o Atlântico, Mr. Hyde fala para Drácula que o mundo moderno está repleto de novidades e coisas maravilhosas, mas pertence aos fracos cidadãos do dia. Ele quer a ajuda de Drácula para retomar o mundo.

Lara leva Magdalena para sua mansão. Ela desperta como uma vampira, mas Dr. Jekyll administra um soro para retardar a transformação. A única forma de reverter completamente a maldição é com uma orquídea necrótica, e, portanto, Lara parte para Romênia. Com um pergaminho, ela localiza a caverna onde a flor estaria e, como previsto, protegida por lobisomens.

Preparada, Lara lida com a situação com balas de prata. Após derrotar o líder da matilha, um lobisomem de duas cabeças, ela retorna para a mansão com a flor. Magdalena havia fugido, mas Jekyll acredita que Mr. Hyde e Drácula estejam em Nova Iorque – Magdalena, provavelmente, está à caminho.
Em cada um de nós, duas naturezas estão em guerra – o bem e o mal.
Mr. Hyde demonstra para Drácula seu plano, bem como a forma que se separou de sua identidade verdadeira: um vírus capaz de segregar essas duas naturezas. Usando um coelho como cobaia, ele se divide em dois e o coelho selvagem sobrepõe o dócil. Hyde, satisfeito, fala para Drácula considerar o resultado ao extrapolar esse mesmo experimento a todos os humanos.

Num bordel em Manhattan, o Drácula cultivou uma quantidade de noivas. Sara Pezzini é enviada para investigar a cena do crime mas, antes de entrar, avista Jackie Estacado num beco escuro. Ela sabe que se ele fosse o responsável pelo massacre, estaria bem longe dali, então ouve o que ele tem a dizer. O bordel pertencia à ele, frequentado por pessoas com muito dinheiro, portanto o acontecido era inaceitável.

Não muito longe dali, Lara e Jekyll estão perseguindo um sinal de GPS. Lara havia colocado um dispositivo rastreador na capa de Magdalena, prevendo que as coisas poderiam dar errado. Jekyll lembra que eles poderiam segui-la até Drácula e Hyde, mas Lara diz que pretende ajudar Magdalena, e não usá-la como isca.

Sara Pezzini, dentro do morgue, descobre que todas as vítimas tiveram seu sangue completamente drenado, com exceção de um corpo, retirado do local também. Um homem sem alma e sem nome: Frankenstein. Tudo que ele quer é morrer, e tudo que precisa para isso é levar um pedaço da Witchblade. Após um confronto, ele consegue quebrar parte da entidade e foge, esbarrando em Magdalena. Ela estava ali à mando de seu mestre, Drácula, para conduzir o monstro. As vítimas da chacina também levantam, transformadas, e fogem do morgue.

O sinal do GPS leva Lara e Jekyll até Sara. Muitas dúvidas permeiam a cabeça das duas, enquanto Jekyll começa a entender o plano de Hyde. As mulheres não se tornariam vampiras, mas, sim, portadoras de um vírus originado de ciência e bruxaria. Pessoas mordidas por essas portadoras teriam suas duas naturezas separadas: uma nova forma de vida monstruosa e selvagem, enquanto a outra seria reduzida à uma aparição vampírica, carregando a maldição e disseminando exponencialmente os planos de Hyde.

As profecias do homem sem alma, Frankenstein, diziam que ele serviria como um portal para os demônios de outrora retornarem. O fragmento da Witchblade, que Hyde mandou recuperar, seria o catalisador deste feitiço. Frankenstein quer que sua sofrível existência chegue ao fim de uma vez, mas Hyde pede para que ele aguarde até o amanhecer.

Lara e Jekyll encontram a Magdalena, lutando contra a influência de Drácula, e com a orquídea conseguem revertê-la à sua forma humana. Depois de um confronto de proporções épicas entre os quatro protagonistas e os monstros, resultando na decapitação de Drácula e a morte das portadoras, Jekyll consegue se fundir com Hyde novamente: sua alma carrega o peso dos pecados de sua natureza sombria. Antes de completamente unificados, Jekyll se suicida com um tiro na cabeça, acabando com a existência dos dois.

Vitoriosos ao nascer do sol, os heróis se questionam o destino que Frankenstein teve. Abandonando o confronto ao perceber que destruiria o mundo inteiro somente para acabar com a própria existência, ele recebeu a pior de todas as punições: sobreviveu.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O Colar de Cleópatra

Tomb Raider/The Darkness se diferencia dos demais crossovers pois, em determinado momento, coloca os dois protagonistas diretamente um contra o outro. A história, sem título, também conta com uma breve aparição de Sara Pezzini.

Uma exibição egípcia havia acabado de chegar ao museu metropolitano de Nova Iorque, mas foi completamente vandalizada. Um artefato, o Colar de Cleópatra, estava faltando. A própria Lara havia encontrado o artefato e sabia que deveria recuperá-lo antes que fosse tarde demais. Ela entra em contato com a detetive e já amiga Sara Pezzini.

O colar supostamente tornava Cleópatra irresistível para qualquer homem. Lara afirma que a lenda é verdadeira, mas sabe que ninguém além de Sara acreditaria em algo assim. As informações que Sara levantou acerca do roubo apontavam para um ato da máfia, e ela sabia quem poderia ajudar. Alguém bastante familiar com essa comunidade e também entendido quanto ao sobrenatural: Jackie Estacado.

Apesar de incessantes investidas, Lara admite que Jackie é um mulherengo charmoso, à sua maneira ignorante e idiótica. Na mansão de Tony Cugliani, Lara intimida o líder da máfia, alegando entender o porquê ele está sente medo do artefato. Ela promete ajudar, e ele revela que um Dino Barrata havia pedido o artefato para salvar seu casamento, pois sua esposa não era muito atraente. Após entregar o artefato, os homens de Dino começaram a matar uns aos outros.

A caminho do lar de Dino, Lara anuncia que vai entrar sozinha, mas Jackie não permite. Ela não contesta, mas pede que ele deve desvie o olhar quando ela mandar. Os homens estirados no chão simbolizam a influência do colar, mas, antes que eles possam perceber, Jackie está dominado pelo colar.

A mulher, em prantos, pede para que retirem o colar de seu pescoço imediatamente: seu próprio marido fora assassinado, por um de seus homens, por causa dela. Lara tenta avançar em direção a mulher, mas Jackie não deixa, retendo-a com a Darkness. Os lacaios de Darkness percebem que existe algo de errado ali, pois Jackie está ignorando Lara para defender a mulher feia ao invés. Quando eles desobedecem às ordens recebidas, Jackie simplesmente fala que vai aniquilar todos.

Os lacaios ajudam Lara a revidar o ataque. Numa brecha após se libertar, Lara arremessa um dos lacaios para cima da mulher, mandando-o arrancar o colar do pescoço dela. A Darkness prende Lara novamente, pronta para sufocá-la até a morte, enquanto o lacaio tenta arrancar o colar. Quando Darkness tira o lacaio de cima da mulher, o colar se arrebenta, e Jackie retorna à sua forma humana, sem lembrança alguma dos eventos dentro da mansão... 

Lara, aliviada, informa Jackie que eles já terminaram o que tinham para fazer ali.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ressurreição de Taras

Para tirar um melhor proveito desta história, publicada nas edições #12 à #14 do primeiro volume de Fathom, provavelmente um conhecimento maior sobre o universo ao qual ela pertence cairia bem. Sem essa base (assim como praticamente todos os crossovers até aqui), resumirei a história como a absorvi. Além de Tomb Raider, o crossover também conta com Witchblade.

Em algum lugar no Atlântico Norte, Cannon Hawke é sequestrado por azuis – raça de humanóides que vive no fundo do mar. Lara Croft, a bordo do mesmo barco, aciona a detetive Sara Pezzini e pede que localize Aspen Matthews, pois ela pode estar em perigo.

Sara localiza Aspen e as duas se dirigem ao cais onde encontrariam Lara. Visando capturar Aspen, os azuis coordenam outra emboscada. Enquanto isso, em uma caverna longe dali, Cannon está sendo torturado por Vana, mãe de Taras. Ela pretende drenar toda a essência dele – e de Aspen – para reviver o filho.

Aspen não conhece a facção que capturou as duas, mas sabe que pertence à mesma raça que eles. Enquanto ela é capaz de manipular água, eles se adaptaram à gelidão do círculo polar e também são capazes de manipular gelo. Lara, de longe, observa o sequestro e então os persegue, invadindo o lar de Vana.

A capacidade de controlar o gelo ao redor delas torna Vana uma vitória impossível para Lara, e, enquanto foge do campo de visão da mulher, ela acidentalmente encontra Sara e finalmente é apresentada à Aspen. Elas poderiam escapar, mas Lara diz que não partirá sem Cannon Hawke. É um dos poucos a quem ela deve um favor, e também um dos poucos que ela considera amigo.

Eles se conheceram há muito tempo atrás, quando Lara foi contratada para localizar uma jóia no fundo do mar. Ela encontra a relíquia, mas, ao tocá-la, desmaia e acorda em seu iate, na presença do misterioso rapaz. Certa de que a pedra está amaldiçoada, tem sua teoria refutada por Cannon, que conta a lenda da pedra. Lara aproveita a brecha para derrubar o rapaz de seu iate, agradecendo o resgate. Mais tarde, quando retorna o artefato para o contratante, ela tem a oportunidade de conhecer o comprador: o próprio Cannon Hawke.

Devidamente armadas para resgatar o amigo, as garotas invadem a caverna novamente. Sara é derrubada para um andar inferior e perde toda a ação, mas testemunha a Witchblade mudar de elemento. Lara salva Cannon enquanto Aspen distrai, e derrota, Vana. Tomada por raiva, Vana dispara um último ataque que é refletido por Aspen e atinge Taras em cheio. O arrependimento por ter matado o próprio filho faz Vana cristalizar tudo a seu redor, inclusive a si mesma. O ruir da caverna indica que eles devem sair dali imediatamente.

A Witchblade novamente salva Lara (bem como Aspen e Cannon) de uma queda fatal. Aspen questiona a casualidade das duas, considerando a situação em que se encontram, ao que Lara ironicamente responde que "estão ficando melhores com a prática." No caminho de casa, Lara revela para Sara que achou Aspen branda demais – sem saber que Aspen a considera rude e imprudente. 

Cannon concorda com Aspen, mas acrescenta que, acima de tudo, Lara é divertida. Dizendo isso, ele caminha até o banheiro, refletindo os últimos acontecimentos, e, quando se olha no espelho, por um momento, ele vê o reflexo de Taras...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Lightning Returns encontra Tomb Raider


Essa geração definitivamente foi marcada pelo "é um bom jogo mas não é [insira franquia aqui]". Seja Final Fantasy, Resident Evil, Castlevania ou até mesmo Tomb Raider. Todos são vítimas desse paradigma dos (irritantes) neo connoisseurs de games, mas nada disso é relevante.

Ainda na época do lançamento de Final Fantasy XIII-2, eu sonhava com a possibilidade de recebermos um DLC inspirado por TR. Parecia plausível, afinal Mass Effect e Assassin's Creed já estavam lá, e TR ainda tinha a vantagem de também ser propriedade da Square Enix. Nunca aconteceu.

Hoje, em contrapartida, fico extremamente feliz em ver que Lightning Returns: Final Fantasy XIII contará com um DLC especial inspirado em Lara Croft. Eu faço parte da minoria que adorou os dois jogos anteriores e estou bastante ansioso para ter a minha cópia em mãos – ainda mais agora.

Lightning (em Final Fantasy XIII-2)

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Confira a sala extra da Croft Manor de Wii

Mais uma promessa feita há tanto tempo atrás que, finalmente, é cumprida. Há poucos dias, eu instalei o Dolphin e até postei algumas imagens dos diferentes filtros que experimentei (atualizei a postagem com novas imagens, aliás).

A intenção era de postar screenshots da galeria que Lara Croft possui exclusivamente na versão para Nintendo Wii de Anniversary. As relíquias continuam expostas na biblioteca, mas a versão para Wii conta com uma série de colecionáveis exclusivos, as "rubbing rewards."

Uma vez coletadas, elas podem ser conferidas a qualquer momento nessa sala, que fica próxima à saída para o jardim. Aqui também são expostos souvenirs dos inimigos que Lara enfrentou, como facas de Kold, o escudo dos centauros e, de forma similar à Adventures of Lara Croft, a cabeça do tiranossauro.
Clique para conferir
Confira as screenshots na postagem dedicada à Croft Manor. De quebra, também identifique as duas novas telas de outra área exclusiva da versão Wii em Temple of Khamoon.

Ano do Dragão

Apesar de ter sido a terceira (e última) edição especial reunindo Lara Croft e Sara Pezzini, Witchblade/Tomb Raider, de certa forma, continua Vendetta em uma história sem título e independente.

A história começa com um homem fazendo uma marca, com o próprio sangue, na parede, dizendo que, de acordo com seu mestre, alcançou tudo que poderia como humano. Ainda assim, não estava satisfeito. A única coisa que lhe sobrava era uma jornada pelas trevas e, apesar dos muitos percursos, o caminho era bloqueado àqueles que não eram corajosos o suficiente. 

De acordo com o mestre, um deses caminhos começaria em Nova Iorque, através de uma jóia. Ele encontra a gema, mas não é capaz de assimilar as supostas trevas. Em seu caminho, uma quantidade absurda de corpos.

Olhando fotos das vítimas, Lara e Sara debatem. Todas as vítimas eram criminosos, e o DNA localizado na cena do crime pertence à outro assassino conhecido: o chinês Wing Phat. Sara diz que ele já cometeu assasinatos antes, mas todos eram altamente profissionais, ao passo que esse último parecia o trabalho de um lunático, remetendo-a à vendeta de Lucas Moralto.

Seria improvável, uma vez que Lara havia guardado aquela jóia em um local seguro. Lara, hesitante, revela que durante uma de suas expedições o artefato em questão havia sido roubado. Na ocasião, ela pessoalmente investigou, indo diretamente atrás do velho Moralto, mas o encontrou morto, talvez até há duas semanas.

Antes que possam dar o próximo passo, Sara recebe ordens para investigar outra cena de crime em Chinatown. Elas encontram mais gângsteres mortos. Um detetive Chin troca ideia com as duas, reportando rumores circulando pelo bairro de que um dragão teria retornado em busca de vingança. Ao caminharem para fora da cena do crime, o dito dragão mutila Chin.

Lara e Sara tentam contra-atacar, mas não conseguem. Lara nota um caminhão de combustível nas vicinidades e, apesar da desaprovação de Sara, dispara contra ele. A explosão força o dragão à retornar à sua forma humana. Sara impede que Lara o mate, dizendo que dessa vez colocará Wing Phat atrás das grades, esperançosamente por uma eternidade.

Na prisão, Wing Phat se enforca. Embora ele tenha sido um assassino profissional, o dragão buscava um massacre, o transformando em um mero instrumento. O dragão partiu em busca dos próprios inimigos, envergonhando Wing por ter tido parte nas suas mortes e fazendo-o perceber que a jornada, de fato, percorria as trevas...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Travessias Sombrias

Dark Crossings talvez tenha sido o maior crossover do qual Lara Croft participou. Entretanto, sua participação – bem como as de Witchblade e The Darkness – é relativamente pequena, uma vez que aparentemente as duas edições servem como prelúdio para a minissérie independente Butcher Knight.

Resumidamente, um mestre ancião, que perdeu a conta da idade que possui, solicita que Lara encontre a Espada de Lúcifer, indicando até mesmo o local onde está. Lara sucede em sua busca, mas considerando que o artefato, de fato, carrega uma poderosa energia malévola, questiona o interesse dele. 

Ele revela ser Gideon, matador de dragões muitos séculos atrás, única pessoa capaz de usar os poderes da espada para o bem. Ele escolheu sua sucessora, a jovem Daria, e está pronto para passar o fardo. Lara concede.

Traído pela sua aprendiz, Gideon é assassinado. No local do crime, as pistas indicam que ele havia contratado Lara para encontrar uma espada, mas nunca pagou pelo serviço. Lara estava na cidade na noite do crime e a causa do ferimento mortal era, justamente, uma espada. Sara Pezzini, detetive apontada para o caso, questiona se Lara poderia ter cometido tal crime.

Após um breve encontro, Lara decide trabalhar com Sara. Enquanto pesquisam possíveis locais para os quais a espada poderia ter sido vendida, a Witchblade susurra para Sara que um poder sombrio está por perto. Ela conhece alguém bastante familiarizado com o sombrio: o assassino Jackie Estacado.

Elas chegam até Jackie tarde demais, entretanto, pois Daria, na verdade uma bruxa súcuba, já o encontrou e absorveu seus poderes, deixando-o inconsciente. A Witchblade reanima Jackie e os três partem imediatamente para França, local para onde Daria embarcou, para apreendê-la na chegada.

Os planos saem pela culatra quando Daria e Jackie sentem a presença um do outro no aeroporto. Ela escapa, mas Jackie persegue essa sensação até Notre Dame. Lá, Daria usa a espada em um ritual para reanimar uma gárgula*. Jackie consegue reaver a Darkness, mas nem os esforços conjuntos dos três são capazes de impedi-la de fugir com a gárgula por dentro de uma sombra...

Em algum lugar na Califórnia, Daria reverte a gárgula à sua forma humana original e apresenta-lhe seu novo lar e identidade. Quando ele questiona a origem e motivos da mulher, ela simplesmente alega desejar o mesmo que ele: vingança contra o feiticeiro que o aprisionou por 1700 anos, Merlin.

*Eu intencionalmente relevei o principal pilar que suporta este arco. Merlin, filho de satã, transformou o cavaleiro negro, Lancelot, em uma poderosa gárgula para que ele pudesse salvar sua amada, mas o traiu depois, aprisionando sua alma em pedra no ano de 359. Lancelot é o único capaz de ferir Merlin, por isso é importante para Daria. Ela precisa do sangue de Merlin para salvar sua mãe, levada aos limites da loucura após ter sido possuída por um demônio que resultou no nascimento da súcuba. Tomado pelo desejo de vingança, Lancelot se tornou o Butcher Knight.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Matérias de publicações de dezembro

No final do ano passado eu decidi dar uma conferida na banca local para ver se encontrava qualquer coisa sobre Tomb Raider, afinal, a Definitive Edition havia sido recém anunciada e seria a desculpa perfeita para certas publicações reaproveitarem artigos antigos. Não aconteceu (ainda?), entretanto, das três publicações que adquiri na ocasião, duas possuiam matérias de TR.

A PlayStation Revista Oficial n.185 trazia na chamada de capa os melhores do ano. Foram selecionados 20 jogos para o artigo e TR ficou em 4º lugar. Nem preciso dizer quem são os três primeiros colocados (dica: não me interesso por nenhum deles), mas se o top 3 não fosse composto justamente por esses jogos, provavelmente sofreriam ameaças de morte.

Já a outra matéria... nem sei como descrever. Em meio às outras publicações encontrei uma imagem de Lara Croft em uma capa intitulada "Lendas Urbanas dos Videogames." Tratava-se da Mundo Estranho Games n.2, sequer sabia da existência dessa publicação mas ao que tudo indica não é mensal. Além disso, também tinha um quadrinho numa matéria de recordes e outro sobre a arrecadação de filmes inspirados em jogos.

O Ídolo de Bastet

O segundo encontro de Lara Croft e Sara Pezzini ocorreu nas páginas de Witchblade/Tomb Raider #1. Desta vez, a história (sem título) começa com um e-mail que Lara enviou para Sara, pedindo para que ela vá para Londres. Ela encontrou um artefato que pode estar diretamente conectado ao apetrecho que Sara comprou na promoção da Macy...

Sara aceita o convite, pensando em fugir e relaxar um pouco, mas chega no exato momento em que uma madame e dois guarda-costas estão fugindo com uma estatueta. A mulher ordena que os capangas esqueçam a multidão e mantenham foco em Lara apenas, mas eles a perdem de vista. 

Antes que Sara consiga absorver o que está acontecendo ali, Lara pede para ela dirigir, prometendo esclarecer tudo no caminho. A madame, Genvieve Lecavalier, é obsessiva por gatos e ficou sabendo que Lara havia encontrado o Ídolo de Bastet. Lara recusou-se a vender-lhe o ídolo, embora Genvieve insistisse, dizendo que tudo no mundo está a venda pelo preço certo – e ameaçando, dizendo que, de uma forma ou outra, o ídolo seria dela.

Ainda tentando alcançar o carro dos bandidos, Sara questiona a conexão com a Witchblade. Lara fala que um amigo, Buck Ogden, pesquisou e ofereceu a ideia de buscarem o ídolo em Gizé. Antes da câmara principal, Lara encontrou hieróglifos que revelavam um passado entre Witchblade e Bastet. Sara fala que é a referência mais antiga que já tomou conhecimento.

O motivo pelo qual Lara não quis vender o artefato é, justamente, Buck. Lara conseguiu fugir, mas o rapaz ficou enclausurado, dentro da câmara, e Lara simplesmente presumiu que ele teria morrido. O ídolo é a última contribuição do pesquisador para a história.

Em um castelo de bruxaria arruinado, Genvieve usa o artefato em um ritual, esperando receber vida eterna. Entretanto, ela acidentalmente invoca a própria deusa e seu guardião Manares. Segundos depois, Manares devora Genvieve – afugentando seus dois guarda-costas.

Cabe a Lara e Sara resolver a situação. Sara, com os poderes da Witchblade, prende o guardião enquanto Lara pega o artefato. Bastet imediatamente reconhece o poder que oprime Manares e desafia Witchblade para resolver suas diferenças do passado: de acordo com Bastet, a Witchblade tomou tudo que ela já teve, inclusive o amor de sua vida, e ela deseja retribuir esse sofrimento.

Lara esclarece para Sara que são acontecimentos de outrora e, com o poder da Witchblade, as duas conseguem reaprisionar Bastet dentro do ídolo. Lara promete que vai guardar o ídolo longe do público, mas Sara relembra o caso da jóia Moralto e sugere que ela fique com o artefato ao invés. Como prêmio de consolação, Lara fica com o guardião, agora reduzido à um filhote. Em homenagem ao amigo, Lara o nomeia de Buck.

Relaxando na piscina da Mansão Croft, Lara desabafa. Bastet não era louca, apenas amava alguém que foi roubado pela Witchblade. Será que esse alguém sabia como ela se sentia? Enquanto isso, no Egito, Buck permanece vivo, dentro da câmara de Bastet.

Curiosidade: este é o único gibi que conta com a presença de Winston em sua aparência "clássica." Sara se refere à ele como Jeeves, apelido dado por fãs antes do mordomo receber um nome próprio.

Vale notar também que essa história foi continuada em Tales of the Witchblade (edição #9, para ser exato). Não vou entrar em detalhes pois a história sai por uma tangente, mas para todos os efeitos: "Buck" tem mais de 3000 anos e era, de fato, o grande amor de Bastet; ele sabia a exata localização do artefato e havia se aproximado de Lara Croft justamente para libertar a amada.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Reflexos de Lara

Ainda não tive a oportunidade de conferir Lara Croft: Reflections pessoalmente, mas, desde sua revelação, provavelmente o aspecto que mais me chamou a atenção pode ser resumido à Lara. Inúmeras roupas novas fazem parte do pacote – além das três acima, encontrei ao menos outras cinco que não havia visto ainda.

Essa postagem é apenas um indicativo de (mais um) projeto futuro. A ideia é mesclar LCR com o TRCCG original através de um set novo e customizado, mas ainda preciso desenvolver metas e objetivos. Posso dizer que não sairá do chão enquanto eu não conseguir montar as cartas com uma resolução aproveitável, mas como ainda não desenvolvi o TRCCG aqui no Raider Daze, não vou entrar em maiores detalhes.

Então, por ora, aprecie a montagem acima feita às pressas.

Vendeta

Apesar de levar o mesmo título que a história publicada na edição #49, Vendetta na verdade marca a estreia de Lara Croft nos quadrinhos, ao lado de Sara Pezzini, em Tomb Raider/Witchblade #1.

Lara havia sido contratada para localizar um artefato nas ruínas de Hal Seflieni, em Malta. Lá ela encontrou um talismã com uma pérola negra e retornou o artefato para o empregador, Sr. Lucas Moralto. Um velho amigo do pai de Lara que alegava que a pérola seria uma fonte de imortalidade. A fantasia perfeita para um velho moribundo.

Entretanto, a real intenção de Lucas era usar o artefato para sua vendeta: 50 anos atrás, uma guerra que dizimou as famílias criminosas Scarponi e Moralto havia chegado ao fim, uma trégua havia sido estabelecida e elas se reconstruíram com trabalhos honestos, tentando esquecer todo o sangue que já havia sido derramado. Lucas, entretanto, não quis esquecer.

Tendo descoberto isso, Lara tentou tomar o artefato de volta, mas ele acabou se partindo em dois e liberando um demônio alado que passou a caçar e matar os Scarponi, cumprindo os planos de Lucas. Com o sétimo assassinato em sete dias, a polícia leva Lara em custódia quando encontra ela na cena do crime. Lá ela conhece Sara Pezzini, detetive que decide acompanhar Lara em um caso digno de Arquivo X.

Logo no primeiro contato, Lara percebe que existe algo diferente no "relógio" de Sara, adquirido "numa liquidação natalina da Macy..."

As duas invadem a mansão do Moralto, com uma certa reprovação da detetive quanto aos métodos mais diretos de Lara. Lucas estava aguardando pela aventureira em sua biblioteca, convidando-a para entrar assim que ela abre a porta. Ela confronta ele, pedindo a outra parte do amuleto para mandar o demônio de volta para o inferno.

Lucas simplesmente sorri, dizendo que o demônio não veio e nem vai para o inferno; e que o talismã agora possui um novo lar... Com o poder da pérola, Lucas podia se transformar no demônio, se libertando da prisão que seu corpo decrépito havia se tornado. Sara, portando a Witchblade, sem cerimônia, chega com uma grande dose de moralidade, atraindo a atenção do demônio.

Ele decide ignorar Lara, dizendo que sua convidada é um desafio mais interessante. Essa foi sua falha fatal: sem que ele perceba, Lara arranca a pérola de seu peito e o reverte para sua forma humana. Fadado a morrer nos próximos meses, Lucas terá de viver se esforçando para respirar, sabendo que sua vendeta permanecerá inacabada.